Na reunião da Câmara do dia 25.04, o vereador Elder Monteiro de Morais cobrou do Conselho Tutelar e Ministério Público mais rigor na fiscalização das casas noturnas da cidade, quanto ao ingresso de menores, consumo de álcool e drogas pelos mesmos.
O vereador disse que freqüenta vários locais e que o consumo indiscriminado de álcool e drogas por parte de adolescentes e menores de idade é alarmante, constituindo um flagelo para as famílias e para a sociedade.
Disse que o Conselho Tutelar tem que agir com maior freqüência e que o Ministério Público tem que intervir, para aplicação das leis em vigor que tratam da questão do Menor e do Adolescente.
O vereador Wemerson Carlos de Azevedo pediu urgência na tramitação do Projeto 09/2011 que trata da mudança da estrutura administrativa da Prefeitura Municipal, criando a Secretaria de Políticas Públicas de Combate ao uso de entorpecentes e aos crimes de violência sexual praticados contra menores.
O vereador afirmou que a urgência é necessária para que a Prefeitura possa assinar convênios com o Estado e União a fim de iniciar imediatamente os trabalhos visando combater o uso de entorpecentes e crimes de pedofilia.
Além desta Secretaria, o Secretário Márcio Roberto da Silva cuida de transformar a antiga escola do NIER em um centro de tratamento de viciados em drogas, tendo visitado alguns centros em cidades como Araxá e Patos de Minas.
É salutar que finalmente as autoridades varzeapalmenses acordaram para um problema de tal gravidade, exposto a olho nu, que afeta tantos lares e tantos jovens, que é o alcoolismo e uso de drogas, principalmente cocaína e crack.
É de esperar também que tanto a Polícia Militar quanto a Polícia Civil intensifiquem suas ações visando desbaratar as quadrilhas de traficantes que agem à luz do dia, a fim de impedir que as drogas cheguem às mãos dos distribuidores e, obviamente dos consumidores.
É do conhecimento público que o tráfico de drogas se espalhou por todas as cidades do nosso País, ameaça as escolas, mas a sociedade não pode cruzar os braços e apenas rezar, deixando os filhos à própria sorte.
É preciso que todos os poderes constituídos, sociedade organizada, representantes de classes, igrejas, entidades, se unam e busquem soluções e ações concretas para, pelo menos, minimizar a questão.
Se cada cidade fizer um pouco, em pouco tempo o País estará fortalecido para combater este terrível mal que afeta o século XXI e poderá haver esperanças.