Dilma Roussef é eleita a primeira mulher presidente do Brasil e pressão por volta da CPMF é grande

A belohorizontina Dilma Vana Roussef, aos 62 anos de idade foi eleita no último dia 31.10 a primeira mulher a exercer o cargo de presidente do Brasil. A posse será no dia 1º de janeiro de 2.011.

Candidata do PT-Partido dos Trabalhadores, com apoio do Presidente Lula, Dilma não teve dificuldades em derrotar José Serra-PSDB, com mais de dez milhões de votos de vantagem.

O povo brasileiro optou pela continuação do Governo petista. Na realidade, a eleição não empolgou o povão, a não ser as manifestações nas grandes cidades devido a mobilização de governadores e prefeitos.

Dilma Roussef governará os próximos 4 anos com folgada maioria no Congresso e no Senado, em razão da coligação com o PMDB, que indicou o Vice-Presidente eleito Deputado Michel Temer.

Em seu primeiro discurso oficial, depois de eleita, Dilma afirmou que vai defender a liberdade religiosa e a liberdade de expressão e que prefere “o barulho da Imprensa ao silêncio das ditaduras”.

A presidenta eleita sai de cena e irá acompanhar as reuniões para formação do seu ministério, tendo nomeado José Eduardo Dutra, Antônio Palocci e Michel Temer para coordenarem as negociações com os partidos aliados.

A maioria dos governadores eleitos pressiona a Presidenta eleita pela volta da CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira- , o antigo imposto sobre o cheque, que foi extinto pelo Congresso e penalizava a classe média brasileira.

Com a maioria folgada que Dilma Roussef terá no Congresso não será difícil aprovar a volta da CPMF, com outro nome. Mas a medida é impopular e vai à contramão do que a presidenta pregou, ou seja, baixar impostos e simplificar a tributação.

As discussões sobre o novo mínimo também estão na pauta, mas a presidenta defende que o aumento para R$ 600,00 só em 2.012. Estima-se que o mínimo ficará entre R$ 560,00 e R$ 580,00 reais.